Revivendo um idioma

Um exemplo de vitória - Modern Hebrew

Renascimento do hebraico

O hebraico foi uma língua encontrada em inscrições do século VIII antes de Cristo e acabou sendo preservada na Bíblia hebraica, como uma língua sagrada. Com a Diáspora, o povo judeu se dispersou pelo território mundial, o que fez com que o idioma se perdesse. Com o Sionismo, durante o século XIX, o povo judeu voltou para sua terra natal (Israel); o objetivo do movimento não era reviver a língua, mas o nacionalismo judaico tornou-se tão forte que surgiram movimentos para restabelecer o hebraico como língua oficial. Em 1948, o Estado de Israel foi fundado com o hebraico como língua oficial. Na época, as traduções foram extremamente importantes para renascer o hebraico, devido à falta de vocabulário moderno e às muitas palavras sem sentido. A partir daí, iniciou-se um processo em que eram necessários alguns números de empréstimo linguístico para expressões correntes e a recriação de significado para palavras que não o possuíam.

Os precursores mais importantes do renascimento da língua hebraica:

  • Ben-Yehuda: era conhecido como ressuscitador do hebraico. Ele era um jornalista e linguista que chegou a Israel em 1881 e tentou persuadir os leitores de uma revista a usar o hebraico em suas vidas diárias. Ele foi o primeiro a elaborar um dicionário para a língua;
  • Mendele, o livreiro: um dos homens mais importantes da literatura judaica, viveu na Rússia durante a diáspora. Ele costumava escrever livros em ídiche e depois traduzi-los ele mesmo para o hebraico;
  • Chaim Bialik: o poeta nacional ok Israel retratou a vida dos judeus na diáspora, sendo extremamente crítico;
  • Abraham Schlonsky: tradutor e poeta, era muito conhecido por criar novas palavras. Acredita-se que essa sua prática descende de sua paixão pelo movimento poético modernista, que teve grande influência em sua obra.